Guy Kawasaki, um dos maiores especialistas mundiais nas áreas de Tecnologia e Marketing nasceu no Hawaii nos Estados Unidos e tem atualmente 67 anos de idade.
Neto de imigrantes japoneses, sua carreira começou como um joalheiro humilde e logo tornando-se um capitalista de risco, autor de best-sellers internacionais, integrante e conselheiro original da Macintosh na Apple na década de 1980.
Atuou em diversas empresas de computadores, assessor especial da unidade de negócios da Motorola, na Google. Autor aclamado no Marketing, seus livros ajudaram milhares de pessoas a realizarem o sonho de começar um empreendimento. Especialmente seu best-seller: “A arte do começo”.
O começo na Apple
No início da década de 80 foi convidado a trabalhar na então desconhecida Apple por seu colega de quarto Mike Boich sobre um protótipo de computador chamado “Macintosh”. Foi quando o ‘estalo’ surgiu e Kawasaki viu do que o Macintosh era capaz de realizar e, nos próximos quatro anos, divulgou o computador para desenvolvedores de software e hardware.
Em 1987 tomou a decisão de sair da empresa e ser contratado pela ACIUS uma subsidiária americana da ACI, que publicou um software de banco de dados da própria Apple chamado “4th Dimension” de acordo com uma entrevista fornecida em 2006 no site Venture Voice explicou o motivo de tal decisão.
“O que me levou a sair é basicamente que comecei a ouvir meu próprio hype e queria iniciar uma empresa de software e realmente ganhar muito dinheiro”.
Carreira na ACIUS
“Aprendi o quão difícil é realmente tornar uma startup bem-sucedida. Você só ouve falar dos grandes sucessos e pode sair com a impressão de que empreender é fácil. Você nunca ouve falar sobre as milhares de empresas que falham e como o empreendedorismo é difícil”, afirma em um artigo no Nordic Business Forum, após a saída da já conhecida Apple para a ACIUS.
Trabalhou apenas por dois na ACIUS onde atuou no projeto 4D v3.5 que foi a primeira versão multiplataforma (mac/win) do banco de dados que acabou por tornar-se o SQL, hoje conhecido por sua integração com o PHP.
Em 1989 decidiu focar em sua carreira de autor de best-sellers, escrevendo o grante hit de vendas “The Art of Social Media”. Neste mesmo ano começou uma nova empresa chamada Fog City Software, que criou o Emailer, um cliente de e-mail que vendeu para a Claris. além de ser colunista das revistas Forbes e MacUser.
De volta à Apple e início na Google
Guy voltou à Apple em 1995 quando a empresa passava por momentos difíceis revivendo o Macintosh e ajudando nas vendas. Em 1998 foi co-fundador da Garage Technology Ventures, uma empresa de capital de risco que fez investimentos na Pandora Radio, Tripwire, The Motley Fool e D.light Design.
Ingressou na Google em 2013 como consultor da Motorola com a missão de desenvolver uma comunidade de dispositivos móveis do Google+. Em 2014 fundou o site Canva, hoje amplamente utilizado tanto por não designers quanto por profissionais que desejam elaborar artes para redes sociais.
“Eu gosto de democratizar as coisas e tornar o mundo mais meritocrático. A Apple democratizou a computação, permitindo que milhões de pessoas que não podiam comprar ou compreender a computação usassem essa nova ferramenta. O Canva também é uma força democratizadora. Está democratizando o design para que as pessoas não precisem comprar ou alugar software caro e passar meses aprendendo a fazer belos designs.”, disse ao YourStory.
O autor e empreendedor prolífico também tem um podcast. Criado em dezembro de 2019 o podcast “Remarkable People” conta com mais de 90 episódios disponíveis e Kawasaki considera o seu melhor trabalho.
Com um olhar sobre todas as empresas para as quais trabalhou ou com as quais se identifica, Guy tem visão clara do que é necessário para formar uma cultura empresarial saudável:
“A base de uma cultura empresarial saudável é criar um produto ou serviço que melhore a vida das pessoas. A partir disso, todo o resto flui. Isso significa, por exemplo, que a empresa não se trata dos egos dos fundadores nem de simplesmente ganhar dinheiro”, Kawasaki começa a explicar e acrescenta, “não me entenda mal: Steve Jobs tinha um ego incrivelmente forte, mas eu nunca sentiu que a divisão Macintosh ou Apple era sobre sua glorificação. A Apple era e é para tornar a vida das pessoas melhor.“
Participante ativo nas redes sociais
Indo além de apenas escrever livros sobre o assunto, Kawasaki não teve medo de entrar no Facebook e Twitter quando surgiram, tornando-se um usuário ativo com mais de 11 milhões de seguidores nas mídias sociais onde posta conteúdo frequentemente.
“O Facebook é a melhor fonte de tráfego para o meu site. Ele catalisa a maior interação e engajamento. Isso permite o melhor marketing e segmentação”, ele começa descrevendo o valor que vê no Facebook para fins de marketing, mas depois chega à outra razão pela qual ele passa tanto tempo nas mídias sociais, “e é divertido. Realmente, todas as mídias sociais são divertidas para mim, mas o Facebook é divertido e valioso.”
Encantamento: Como criar uma empresa tão encantadora quanto a Apple
Sendo um grande autor e empreendedor, não poderíamos deixar de recomendar um dos livros de Guy Kawasaki, nossa escolha é o “Encantamento: A arte de modificar corações, mentes e ações”, livro que foi considerado por Steve Wozniak uma leitura essencial para construir uma “empresa tão encantadora quanto a apple”.
O livro é um best-seller e traz toda a experiência de Guy com a transformação de situações pessoais e empresariais, através de um conceito que o autor descreve como “encantamento”. Clique aqui para ver a descrição do livro na Amazon e saber mais.
